De acordo com a último boletim divulgado pelo governo do Estado na noite de terça-feira (7/5), a catástrofe provocou ao menos 95 mortes, deixou 159 mil desalojados e afetou 401 dos 497 municípios gaúchos.
Imagens de satélites mostram como alguns dos principais rios gaúchos transbordaram e saíram das calhas onde seguem seu curso natural.
Em Canoas, cidade que fica na região metropolitana de Porto Alegre e tem quase 350 mil habitantes, as ruas de diversos bairros foram "engolidas" pelas águas.
Essa visualização da Grande Porto Alegre permite ver a extensão da enchente por um outro prisma.
Nela, a vegetação é ressaltada em tons de verde. Áreas urbanas são representadas pelas cores branca, cinza ou roxa. E as regiões de alagamento estão em azul escuro e preto.
É possível ver como boa parte da região foi tomada pelas águas:
Um cenário parecido pode ser observado em Charqueadas, cidade de 41 mil habitantes que fica a oeste de Porto Alegre.
O município é banhado pelo rio Jacuí, que posteriormente desagua no lago Guaíba.
As fotografias mostram o mar de lama que tomou conta dos bairros.
As imagens de satélite começaram a ficar mais nítidas a partir de segunda-feira (6/5).
Antes disso, a forte presença de nuvens em muitas regiões do Rio Grande do Sul impossibilitava captar fotografias aéreas que permitiam entender a dimensão do estrago.
A seguir, é possível ver a cidade de Cruzeiro do Sul, que fica às margens do Taquari, um rio que mais para frente desemboca no Jacuí.
A cidade é a que tem mais mortes registradas no Estado, oito, segundo boletim divulgado às 18h de terça-feira (07).
O município faz fronteira com Lajeado e tem cerca de 12 mil habitantes.
As fotografias captadas por satélite permitem estimar a extensão das enchentes e como o rio "invadiu" as áreas com casas e prédios.